ARQUITETURA VERNÁCULA
É uma arquitetura “sem arquitetos”,
ou seja, que não é feita por profissionais, mas por pessoas comuns. Os ambientes são projetados
e executados de modo a
atenderem as necessidades humanas, e conforme os recursos disponíveis para a
construção.
A palavra vernáculo
desde a antiguidade é
usada para designar tudo aquilo que é próprio de um país ou uma nação. Assim, a arquitetura vernácula refere-se a
uma arquitetura local, onde a técnica construtiva e a divisão de espaço são aspectos
e tradição de determinada cultura.
Por cada lugar ter uma cultura e clima próprio e o tempo ser uma marca
de constante mudança, fica difícil a compreensão do que seria de fato a Arquitetura Vernácula , por esse
motivo Antonio Casternou divide essa
arquitetura em 5 classes:
Arquitetura
Primitiva;
Arquitetura
Regional, Iletrada ou
Anônima;
Arquitetura
Colonial;
Arquitetura
Espontânea ;
Arquitetura
Popular.
ARQUITETURA PRIMITIVA
É uma designação da
arquitetura vernácula, geralmente derivada de intelectos considerados rudimentares e simples,
como os de indígenas ou selvagens, em comunidades onde não existe uma divisão
social de trabalho.
Consiste em
projetos executados pela
própria comunidade e usufruídos por ela mesma, aplicando os conhecimentos disponíveis,
transmitidos por gerações; e utilizando como material de construção os recursos
que o próprio meio oferece como: gelo, palha, pele animal, ossos e galhos de
árvores...
ARQUITETURA ERUDITA
É a arquitetura que obedece às normas e padrões estabelecidos
nas Escolas de Belas-Artes ou de Arquitetura, onde participa o arquiteto
profissional, justamente o oposto da arquitetura vernácula. E esta arquitetura é
tida como a oficial, por ser uma prática realizada por arquitetos e engenheiros
diplomados.
Patrícia Alves Souza