quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Antes da escrita...




Olhando o blog (http://marquinadotempo.blogspot.com.br/) o qual apresenta algumas postagens a cerca do tema Pré-história, sentimos a necessidade de comentar sobre a importância do pioneirismo de certas técnicas construtivas ligadas a essa fase da arquitetura.


A pré-história pode trazer muitas contribuições para o estudo da historia da arquitetura, pois com o seu estudo é possível diagnosticar, identificar, as necessidades mais primitivas do homem, que o motivou a construir e desenvolver o seu próprio espaço. Podemos citar a segurança como fator primordial, além de posteriormente surgirem outros fatores como a religiosidade e a coletividade.  
É interessante ressaltar, que junto com a evolução social e biológica temos uma aprimoração das técnicas e tecnologias.
Esse tema foi muito bem apresentado na exposição da equipe do blog já citado, dando destaque a sua interação com os ouvintes instigando-os a uma necessidade de compreensão melhor do tema.










Átila Felipe Sales Arruda
Patrícia Alves Souza

Casternou, Antonio


ARQUITETURA VERNÁCULA
É uma arquitetura “sem arquitetos”, ou seja, que não é feita por profissionais, mas por pessoas comuns. Os ambientes são projetados e executados de modo a atenderem as necessidades humanas, e conforme os recursos disponíveis para a construção.
A palavra vernáculo desde a antiguidade é usada para designar tudo aquilo que é próprio de um país ou uma nação.  Assim, a arquitetura vernácula refere-se a uma arquitetura local, onde a técnica construtiva e a divisão de espaço são aspectos e tradição de determinada cultura.
Por cada lugar ter uma cultura e clima próprio e o tempo ser uma marca de constante mudança, fica difícil a compreensão do que seria de fato a Arquitetura Vernácula , por esse motivo Antonio Casternou divide  essa arquitetura em 5 classes:

Arquitetura Primitiva;
Arquitetura Regional, Iletrada ou Anônima;
Arquitetura Colonial;
Arquitetura Espontânea ;
Arquitetura Popular.


ARQUITETURA PRIMITIVA
É uma designação da arquitetura vernácula, geralmente derivada de intelectos considerados rudimentares e simples, como os de indígenas ou selvagens, em comunidades onde não existe uma divisão social de trabalho.
Consiste em projetos executados pela própria comunidade e usufruídos por ela mesma, aplicando os conhecimentos disponíveis, transmitidos por gerações; e utilizando como material de construção os recursos que o próprio meio oferece como: gelo, palha, pele animal, ossos e galhos de árvores...


ARQUITETURA ERUDITA
É a arquitetura que obedece às normas e padrões estabelecidos nas Escolas de Belas-Artes ou de Arquitetura, onde participa o arquiteto profissional, justamente o oposto da arquitetura vernácula. E esta arquitetura é tida como a oficial, por ser uma prática realizada por arquitetos e engenheiros diplomados. 













Patrícia Alves Souza


Arquitetura Atemporal

   Monumentos históricos tem valor imenso para a sociedade, um cidadão do século XXI deveria ser capaz de notar isso e respeitar tudo que o monumento viveu, apreciar os vestígios de uma época que se foi e um pouco da cultura de um povo que não existe mais mas que ficaram impressos na estrutura. Eles preservam uma beleza rara que não presente nas construções de hoje e isso cria um contraste importante na arquitetura de um lugar sem falar que a preservação de tais monumentos sai mais em conta do que demolí-los e usar o espaço pra outro fim.
   O antigo e o novo podem coexistir tranquilamente apesar de uma óbvia distinção entre ambos, mais que isso na verdade, entender o passado é entender o presente e nada melhor que uma estrutura sólida pra criar esse vínculo.


                                                                                                  Jimmy Nogueira

Caminhadas pela Cidade


O ato de observar a cidade serve de fonte inspiração e entretenimento para os mais atentos, o comportamento de transeuntes em determinados lugares pode ser de grande utilidade para um arquiteto já que dá dicas do porque uma pessoa vai a um determinado local, o que ela procura e como ela se relaciona com o ambiente em volta. Isso pode ser aplicado com grande eficiência em um projeto. Podemos considerar também detalhes da própria área: qual o conforto proporcionado por tal lugar, que tipo de segurança ela me traz, que tipo de pessoa frequenta tal lugar, qual é o período mais movimentado e o porque de tal movimento. Isso tudo seria uma análise mais racional e objetiva de um percurso.
De uma perspectiva emocional e sensorial temos outros pontos a destacar, uma caminhada é capaz de despertar sentidos adormecidos, a conexão com o ambiente seja ele o campo ou a cidade pode resultar em uma forma ou estética específica na obra de um arquiteto, o ambiente e nossas vivências nos influencia de forma subliminar e são, mesmo que de forma sutil, refletidos em nossas criações.



                                                                                                                     

                                                                                                                                                                                                                         Jimmy Nogueira


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Os cinco sentidos



A arquitetura, como qualquer outra manifestação de arte, como pinturas ou músicas, tem que ser vista e observada de um modo único em cada pessoa. Tem que despertar a atenção, aguçar os sentidos e passar emoção. Ser arquiteto não é só projetar casas e edifícios, mas pôr em prática o sonho de muitas pessoas.
Baseado nos texto sobre o espaço e os cinco sentidos, sabemos que o espaço pode ser compreendido de muitas formas. O personagem Marcovaldo nos mostra um olhar diferenciado dos demais no espaço em que ele se encontrava, pois ele reparava nas coisas mínimas e conseguia perceber beleza naquele cenário pós-guerra, ele via aquilo o que ele queria ver e não o que realmente aquilo demonstrava ser.
Esse personagem nos passa a ideia da imaginação, de uma pessoa que se encontra numa situação totalmente trágica mas que, para ele, havia um algo a mais, e aquilo despertou os sentidos e os sentimentos mesmo em frente à destruição.

















Átila Felipe Sales Arruda