quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Casternou, Antonio


ARQUITETURA VERNÁCULA
É uma arquitetura “sem arquitetos”, ou seja, que não é feita por profissionais, mas por pessoas comuns. Os ambientes são projetados e executados de modo a atenderem as necessidades humanas, e conforme os recursos disponíveis para a construção.
A palavra vernáculo desde a antiguidade é usada para designar tudo aquilo que é próprio de um país ou uma nação.  Assim, a arquitetura vernácula refere-se a uma arquitetura local, onde a técnica construtiva e a divisão de espaço são aspectos e tradição de determinada cultura.
Por cada lugar ter uma cultura e clima próprio e o tempo ser uma marca de constante mudança, fica difícil a compreensão do que seria de fato a Arquitetura Vernácula , por esse motivo Antonio Casternou divide  essa arquitetura em 5 classes:

Arquitetura Primitiva;
Arquitetura Regional, Iletrada ou Anônima;
Arquitetura Colonial;
Arquitetura Espontânea ;
Arquitetura Popular.


ARQUITETURA PRIMITIVA
É uma designação da arquitetura vernácula, geralmente derivada de intelectos considerados rudimentares e simples, como os de indígenas ou selvagens, em comunidades onde não existe uma divisão social de trabalho.
Consiste em projetos executados pela própria comunidade e usufruídos por ela mesma, aplicando os conhecimentos disponíveis, transmitidos por gerações; e utilizando como material de construção os recursos que o próprio meio oferece como: gelo, palha, pele animal, ossos e galhos de árvores...


ARQUITETURA ERUDITA
É a arquitetura que obedece às normas e padrões estabelecidos nas Escolas de Belas-Artes ou de Arquitetura, onde participa o arquiteto profissional, justamente o oposto da arquitetura vernácula. E esta arquitetura é tida como a oficial, por ser uma prática realizada por arquitetos e engenheiros diplomados. 













Patrícia Alves Souza


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