Geralmente as moradias têm mais do que
um acesso, mas existe sempre uma entrada principal a qual faz a ligação do exterior
com o interior.
Para um roubo, a porta de entrada é o maior obstáculo sendo
esta vencida o sucesso da missão. A
porta preserva a propriedade assim como a moral.
A entrada da casa é um lugar
complexo, é sempre pensada a parte pelo construtor, pois ela deve ressaltar a
importância do local e indicar a situação de riqueza do proprietário.
Entre as muitas entradas existentes, destacam-se
duas: uma mais estreita para o uso diário dos moradores, e uma mais imponente e
maior, que é utilizada quando o proprietário recebe outras pessoas, como em uma
festa.
Após a entrada principal encontramos
o vestíbulo que é um espaço de transição, que nos dará acesso aos aposentos. Nas
casas ricas o vestíbulo de entrada é uma das maiores partes.
O vestíbulo se abre para o
peristilo por um vão triplo, gerando três entradas. O vestíbulo central dá
acesso a uma sala central, os dois vestíbulos laterais são como anexos do
aposento central. Eles agregam tanques descobertos e se reduzem a uma área de
passeio que permitem o acesso aos aposentos das extremidades. Essa simetria
composta pelos vestíbulos se estende por todo o edifício.
A moradia integrada a uma loja
pode ocorrer de duas formas: a família do proprietário mora na loja que uma vez
fechada se transforma em moradia, ou a loja se distribui pelo vestíbulo funcionando
de modo autônoma, tendo como entrada a entrada principal da casa, mas mantendo
a privacidade da entrada menor.
PARTES LOCATIVAS DA DOMUS
A existência de aposentos
independentes para serem alugados fica visível com a presença de escadas
ligadas diretamente a rua.
A casa só alcança a rua por
intermédio do vestíbulo, espécie de antena cercada de aposentos. Quando há
aposentos destinados a locação o corredor do andar superior, não tem acesso ao pátio
do peristilo a não ser por estreitas e altas janelas, preservando a intimidade de
onde residiria a famíla do proprietário.
Patrícia Alves Souza
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