segunda-feira, 18 de março de 2013

Arquitetura doméstica na África Romana III




 Salas de recepção a historia em seu uso privado

           


       As salas de recepção eram locais onde representavam um pedaço muito importante, elas representavam o luxo e refletiam a nobreza e riqueza de seu dono e sua família.
            Divididas e três vãos chamados de triclínio. As salas de refeições eram os aposentos mais vastos e luxuosos seus cerimoniais permitiam que o anfitrião manifesta-se sua fortuna e principio de vida, o triclínio é o lugar da casa onde o dono elabora e exibe sua imagem distinta.
            Assim como na arquitetura o luxo tinha que ser manifestado nos alimentos contidos na mesa, na África, por exemplo, o luxo da mesa estava associado ao peixe, em varias residências africanas haviam peixes vivos em uma piscina.
            Nas salas de refeições também havia uma organização hierárquica que serviam também para assegurar a coesão da família e de grupos heterogênios, pois os escravos podiam aproveitar os restos da mesa. O lugar que se ocupava indicava seu nível social sendo o da direita no leito central à posição do dono da casa, os servos especializados distribuíam os demais lugares.
            A religião também fazia parte de suas refeições, pois havia orações antes e depois de suas refeições.
            Nesse mesmo local onde havia todas essas confraternizações também ocorriam muitas divergências, pois esse local onde os convívios se exibiam é o mesmo onde reinava as proibições.


            Além das salas de refeições havia outro lugar privilegiado em que o dono da casa presidia as reuniões as êxedras, situada geralmente no centro das residências, possuía dimensões inferiores a da sala de reunião, mas que se distingue dos outros aposentos pela relativa amplidão e pelo largo vão que as comunica com o exterior e pelo cuidado na decoração. Praticamente todas as moradas nobres africanas possuíam uma êxedra, sendo um local onde o dono da casa podia se recolher longe da agitação da residência, onde tratava de negócios ou recebia amigos. Era um local essencialmente destinado a atividades culturais isso era refletido em sua decoração que se referia muitas vezes a atividades intelectuais.
            Algumas casas possuíam locais especificamente destinados às praticas cerimoniais ligadas à relação de dependência chamada de basílica privada. Na basílica privada havia uma entrada autônoma ela ocupava o essencial do lote adquirido.
            








ass.: Átila Felipe Sales Arruda

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