Salas de recepção a
historia em seu uso privado
As salas de recepção eram locais onde representavam um
pedaço muito importante, elas representavam o luxo e refletiam a nobreza e
riqueza de seu dono e sua família.
Divididas e três vãos chamados de triclínio. As salas de
refeições eram os aposentos mais vastos e luxuosos seus cerimoniais permitiam que
o anfitrião manifesta-se sua fortuna e principio de vida, o triclínio é o lugar
da casa onde o dono elabora e exibe sua imagem distinta.
Assim como na arquitetura o luxo tinha que ser
manifestado nos alimentos contidos na mesa, na África, por exemplo, o luxo da
mesa estava associado ao peixe, em varias residências africanas haviam peixes
vivos em uma piscina.
Nas salas de refeições também havia uma organização
hierárquica que serviam também para assegurar a coesão da família e de grupos
heterogênios, pois os escravos podiam aproveitar os restos da mesa. O lugar que
se ocupava indicava seu nível social sendo o da direita no leito central à
posição do dono da casa, os servos especializados distribuíam os demais
lugares.
A religião também fazia parte de suas refeições, pois
havia orações antes e depois de suas refeições.
Nesse mesmo local onde havia todas essas confraternizações
também ocorriam muitas divergências, pois esse local onde os convívios se
exibiam é o mesmo onde reinava as proibições.
Além das salas de refeições havia outro lugar
privilegiado em que o dono da casa presidia as reuniões as êxedras, situada
geralmente no centro das residências, possuía dimensões inferiores a da sala de
reunião, mas que se distingue dos outros aposentos pela relativa amplidão e
pelo largo vão que as comunica com o exterior e pelo cuidado na decoração. Praticamente
todas as moradas nobres africanas possuíam uma êxedra, sendo um local onde o
dono da casa podia se recolher longe da agitação da residência, onde tratava de
negócios ou recebia amigos. Era um local essencialmente destinado a atividades
culturais isso era refletido em sua decoração que se referia muitas vezes a
atividades intelectuais.
Algumas casas possuíam locais especificamente destinados às
praticas cerimoniais ligadas à relação de dependência chamada de basílica
privada. Na basílica privada havia uma entrada autônoma ela ocupava o essencial
do lote adquirido.
ass.: Átila Felipe Sales Arruda
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